quinta-feira, novembro 30, 2006
quarta-feira, novembro 29, 2006
A Greve do dia 28 de Novembro de 2006
É a segunda greve dos alunos, neste ano lectivo na nossa escola e esta pareceu-me bem mais forte, mais organizada e incisiva.
Quando os alunos chegaram à escola, depararam-se com os portões fechados a cadeado e os funcionários cá fora. Exagerada esta atitude? Talvez não, pois só desta forma a Associação de Estudantes poderia captar mais a atenção dos alunos para estes aderirem à greve. De facto, os cadeados nos portões eram mais de que um acto de rebeldia, eram um símbolo, uma “senha” para dizer aos alunos “desta vez é a sério, vamos lá aderir todos à greve”.
O certo é que, quando os cadeados foram retirados, os alunos mantiveram-se firmes cá fora, o que leva a pensar que esta greve teve mais adesão do que a primeira. No entanto esta greve vai resolver algum problema? Já sabemos que não, pois as reformas educativas continuaram, as alterações a essas mesmas reformas irão ser feitas quando os ministros quiserem, sem olhar se estamos no meio do ano ou no principio e, infelizmente, as aulas de substituição, pelo menos num futuro próximo, não vão acabar. Apesar de tudo acho que é bom lutar pelos nossos objectivos e direitos!
Desta forma, pode ser que um dia o governo nos oiça…
terça-feira, novembro 28, 2006
Estados de tempo em Vizela na semana de 24 até dia 30 de Novembro
Sábado, Domingo e Segunda-feira teremos céu em geral muito nublado, com possibilidade de ocorrência de trovoadas. Subida da temperatura mínima. Os restantes dias da próxima semana serão de instabilidade.
E como o tempo tem estado muito chuvoso não ignore a sabedoria popular “Em Novembro põe tudo a secar que pode o Sol não voltar”.
Estados de tempo em Vizela na semana de 15 a 22 de Novembro
segunda-feira, novembro 20, 2006
Entrevista à Presidente da Associação de Estudantes
Dia 16 de Novembro, final de um dia de greve na nossa escola. Altura perfeita para saber as conclusões desta greve. Para isto, nada melhor do que falarmos com a responsável principal – a Presidente da Associação de Estudantes – Sandra Monteiro.
Começámos por a questionar sobre as razões de fazer esta greve. Sandra responde, de uma forma convicta e sem hesitar, “Fizemos esta greve para que os alunos pudessem lutar pelos seus direitos”, pois diz sentirem-se “indignados por terem aulas de substituição” não concordando com “a nova reforma adoptada pela Ministra da Educação (Maria de Lurdes Rodrigues)”. Faz ainda referência a que esta greve foi feita por todo país, dizendo que “estão a prejudicar todos os alunos”. Conclui com grande firmeza que querem “lutar contra a resignação e o conformismo!”.
Sandra faz uma interrogação retórica e dá como exemplo a disciplina considerada o papão dos estudantes, para explicar por que não fazem sentido as aulas de substituição: “Falta o professor de matemática e vem outro fazer a substituição. Esse professor vai-me ajudar a resolver os problemas desta disciplina?”. Considerando, no entanto, que se fosse um professor da mesma disciplina a fazer essa substituição, as aulas de substituição já fariam todo o sentido, salienta que “isso não acontece aqui nesta escola”. Conclui que, caso se verificasse isso nesta escola, “esta greve já não existiria”. Questionada, entretanto, se não achava que não existem condições nesta escola para que isso aconteça, Sandra mostra-se indecisa sobre esta questão, admitindo não conhecer se existem professores suficientes para fazer esse tipo de substituição.
Segundo Sandra, esta greve serviu essencialmente para “que os pais abram os olhos e compreendam que os alunos estão a ser prejudicados tal como os professores”, referindo que “os nossos pais querem ver-nos nestas aulas de substituição que não têm lógica nenhuma” pois eles “ouvem a ministra a falar na televisão e pensam que ela é uma santa e está a fazer isto para o melhor dos alunos”. Sandra pensa que a ministra é uma manipuladora, pois “dá sempre a volta a todas as questões que lhe fazem quando a criticam”. Considera que, no geral, o objectivo não foi cumprido, mostrando novamente que está também ao lado dos professores, quando diz que “esta greve deveria ser colectiva, professores e alunos… sermos os dois grupos um conjunto”, para que formássemos uma maior força, e pressionaria de uma forma mais expressiva a Ministra da Educação.
Sobre a afluência da greve na nossa escola, Sandra mostra-se reticente quando é pedido uma percentagem, dando o valor de “cerca de 75%”, e salienta: “alguns alunos tiveram teste e não poderíamos estar a pedir a esses alunos que faltassem”. Esperava, no entanto, “que todos os alunos fizessem parte desta greve”, admitindo que “não foi uma greve que fizemos com uma grande preparação, o que levou a que os alunos não estivessem a contar”.
Sandra promete que, “se a ministra continuar” cega e “com estas ideias malucas”, certamente que “continuaremos a revoltar-nos contra ela”, pois é da opinião que “naquela cabeça” outras coisas poderão surgir.
Aproveitámos também para saber como está a correr este primeiro mês de actividade por parte desta nova associação. Sandra começa por dizer com orgulho que “esta associação é muito dinâmica e muito trabalhadora”. Diz-nos que o plano de actividades já foi aprovado pelo Conselho Pedagógico, “faltando apenas tratar de pequenas coisas”.
Informou que a associação começou pela remodelação do seu posto de trabalho, mas “ainda não está terminada”; levou uma nova pintura, “já temos sofás, secretárias e móveis novos”, e acrescentou que “o chão vai ser mudado”.
Para concluir a entrevista, Sandra conta-nos que estão “com um novo projecto em mãos – o polivalente. Esse projecto já está a ser falado com o professor Horácio Vale, e poderá ser desenvolvido em breve”.
Agradecemos a simpatia e a disponibilidade total com que Sandra nos recebeu na sua Associação de Estudantes.
sexta-feira, novembro 17, 2006
Entrevista
quinta-feira, novembro 09, 2006
Magusto
Prever o tempo na Escola
«Há cerca de 1600 anos, vivia na cidade de Sabária, na Hungria, um valente cabo-de-guerra romano. Quando lhe nasceu um filho (cerca do ano 316), pôs-lhe o nome de Martinho, pois Marte era, para os romanos, o deus da guerra. Para que Martinho se habituasse às lides guerreiras, o pai levava-o, ainda muito pequeno, para os acampamentos. Mais tarde, Martinho foi viver para Itália com o pai, que entretanto tinha sido transferido para Pavia. Certo dia, espavorido com uma forte trovoada, refugiou-se numa igreja, onde um bispo se encontrava a pregar um sermão sobre a vida de Cristo e dos Apóstolos. Martinho ficou tão interessado na doutrina que ouvira expor, que desde esse dia se começou a preparar para se tornar cristão. Aos 15 anos, tornou-se soldado e, pouco depois, foi enviado para Amiens, no norte da Gália.
Um dia, ao entrar na cidade, encontrou na berma da estrada um pobre a tremer de frio. Como não tinha dinheiro para lhe dar, Martinho repartiu com ele o que possuía: rasgou com a espada a capa ao meio e deu metade ao pobre. A partir deste gesto de generosidade se criou o costume, que em certas terras ainda perdura, de fazer do dia de S. Martinho um dia de «partilha». O tradicional «pão-por-Deus», que ainda existe nalgumas aldeias portuguesas, é disso exemplo.
Nessa mesma noite, Martinho teve uma visão: acordou e viu Jesus trazendo a metade da capa que ele dera ao pobre. Ficou tão contente que, logo na manhã seguinte, se dirigiu à igreja mais próxima e pediu para ser baptizado. Diz a tradição que, em memória de S. Martinho, no seu dia, nunca há frio. Daí o hábito de se designar o tempo soalheiro nas, proximidades de 11 de Novembro, por «Verão de S. Martinho».
Previsão do estado de tempo para os próximos dias! (09 a 15 de Outubro)
A partir de segunda-feira prevê-se que aumentará a nebulosidade e a instabilidade dos estados de tempo, com probabilidade de ocorrência de precipitação já na Quarta-feira.
Saboreie estes dias de «Verão de S. Martinho», mas recordamos-lhe que segundo a sabedoria popular “Dos Santos ao Natal, é bom chover e melhor nevar” e “Se queres pasmar teu vizinho, lavra, sacha e esterca pelo S. Martinho”.
Uma boa semana para todos!
Crónica "Palco da Vida"
Na crónica anterior abordamos um período muito importante da nossa vida, a infância. Hoje pretendemos abordar questões relacionadas com a Juventude.
O conceito de Juventude é relativamente recente e subjectivo, a sua construção resulta do contexto de determinadas situações económicas, sociais ou políticas.
Na perspectiva de alguns investigadores "Juventude" define-se como um estado intermédio entre a infância, idade da irresponsabilidade, e a vida de adulto, idade da responsabilidade. Percepcionada pela sociedade como um todo homogéneo, na realidade, ela é constituída por grupos distintos nas suas formas de pensar, sentir e agir, de acordo com diferentes modos e estilos de vida sob a influência de múltiplos agentes de socialização.
A juventude é uma categoria socialmente manipulada e manipulável e o facto de se falar dos jovens como uma unidade social, um grupo dotado de interesses comuns e de se referir esses interesses a uma faixa de idades constitui, já de si, uma evidente manipulação. Na realidade, constata-se que existe uma heterogeneidade na juventude com atributos sociais diferenciadores.
Os diferentes grupos juvenis surgem com o objectivo de resolver necessidades a nível do afecto, compreensão, aceitação, reconhecimento, integração, etc.
Estes grupos juvenis, ou "culturas juvenis", regem-se por regras alternativas às normas formais da sociedade hegemónica. Todo o significado cultural é criado por intermédio de símbolos. O modo como determinado sujeito se exprime através das palavras, como se veste, e até gestos mais subtis, contêm um significado simbólico. O mesmo se pode dizer da expressão corporal.
O vestuário, por exemplo, aparece entre os jovens como um instrumento de integração e com grande poder simbólico.
A música, crenças, ideologias políticas e religiosas, actividades de lazer, modos de vida, etc., levam os jovens a identificar-se com determinada cultura juvenil, desejando integrar-se nesta e ser aceite pela mesma.
Os grupos juvenis, revelam e reclamam cada vez mais, uma capacidade de intervenção, decisão e influência em numerosos domínios nos quais ditam modos de comportamento. Contudo, certos costumes podem não coincidir com as leis formais e se os membros de um grupo adoptarem uma postura não-convencional, a sociedade pode avaliá-los como desviantes, e rotulá-los, marginalizando-os.Revela-se importante interpretar as práticas simbólicas que caracterizam estas culturas, de forma a assimilar o melhor possível o significado que, os jovens dão às suas acções e às suas actividades quotidianas. E constatar que os jovens já são capazes de tomar conta de si mesmos.
quarta-feira, novembro 08, 2006
Assistir à peça de teatro de “Auto da Barca do Inferno”
Os responsáveis pela visita de estudo são as professoras Graciete Martins e Adelina Gonçalves.
Assistir à peça de teatro de “Frei Luís de Sousa”
Os responsáveis pela visita de estudo são as professoras Cláudia Campelos, Marília Dionísio e Rosário Gomes.
terça-feira, novembro 07, 2006
Olimpíadas da Matemática
O grupo de Matemática é o responsável por esta actividade.
Crónicas "Palco da Vida"
Previsão do tempo em Vizela na data (25 a 30 de Outubro de 2006)
No Domingo teremos tempo parcialmente nublado e início da próxima semana prevê-se a continuidade da instabilidade dos estados de tempo, com probabilidade de ocorrência de trovoadas e precipitação.
Uma boa semana para todos.